Começamos nosso texto hoje com um disparador de pensamento: se você planeja a sua festa de casamento por meses, nos mínimos detalhes, por qual motivo você não dá importância para o planejamento patrimonial do seu casamento?
E quando falamos do casamento, não é a festa, mas sim, sobre sua relação e como ela vai se sustentar ao longo dos anos.
Pois cá entre nós, algo sem planejamento tende a não dar certo.
Mas, afinal, o que é o PLANEJAMENTO PATRIMONIAL?
Planejamento Patrimonial é um instrumento jurídico que visa estruturar e conservar bens e recursos, ou seja, o seu patrimônio, durante a sua relação.
Há diversos benefícios nesse instrumento, como por exemplo, evitar possíveis atritos e desentendimentos futuros, principalmente durante uma separação.
Outro benefício é que dependendo da forma escolhida de planejamento, teremos um baixo custo tributário e burocrático, pois é feito uma minuciosa análise tributária onde a situação patrimonial é devidamente examinada e contextualizada.
O primeiro passo para dar início ao Planejamento Patrimonial é listar e classificar os bens, constando o seu valor contábil, valor de mercado, a quem foi atribuído a posse, herdeiros, entre outras situações especificas de cada família.
Muitas famílias optam também pela holding familiar que basicamente é uma empresa, onde seu patrimônio é constituído por cotas ou ações das organizações familiares.
Mas a holding familiar precisa de um post específico, pois são muitas as suas nuances.
Agora, um ponto fundamental de todas essas informações é a importância da consulta preventiva com um advogado de sua confiança (e que entenda do assunto!) antes de casar ou transmitir patrimônios, pois somente ele pode estruturar o melhor plano e o melhor aproveitamento dos recursos disponíveis.
O mais legal é que o planejamento patrimonial pode ser utilizando tanto por um casal que está começando a namorar e deseja proteger o patrimônio que já tem, quanto quem já é casado há tempos e possui bens, filhos, sociedade empresarial etc.
Uma coisa é certa: nunca é tarde para começar a se planejar.
Precisamos ampliar nosso pensamento e parar de pesar que lá na frente a gente pensa nisso!
É necessário erradicar a cultura de que o litígio e o conflito são os únicos caminhos para solucionar demandas patrimoniais. Um planejamento adequado, que vai ao encontro daquilo que o casal aspira e almeja, é a receita para uma relação próspera e de bons frutos. Que, talvez não seja eterna, mas será sem dúvida, bem aproveitada.
