Direito Sistêmico: um novo olhar sobre o conflito.

Todos os dias eu procuro ser uma pessoa melhor.

Melhor comigo mesma, com minha família, com meus amigos e, principalmente, como advogada.

Só que houve um momento em minha carreira onde me perguntei: “como posso continuar buscando melhorar em todos esses aspectos se eu trabalho com conflitos e brigas? Se aprendi na faculdade que o Direito era quase uma guerra, onde alguém precisava vencer?” E por um momento eu pensei em desistir.

Desistir porque o meu propósito de vida não se encaixava na minha profissão. Eu não queria brigar! E por um longo tempo eu vivi nesse conflito.

Então, um despertar aconteceu dentro de mim e eu comecei uma jornada. Uma jornada de autoconhecimento, onde me permiti olhar para o novo e escutar o chamado da minha alma que dizia: você está no lugar certo, mas, veja o conflito sob outra perspectiva.”

Entendi que não adiantaria mudar de profissão, o que de fato eu precisaria fazer era mudar a minha visão sobre a advocacia: eu precisava adotar uma nova postura diante dos conflitos e entender que ele, o conflito, é inerente às relações humanas, mas, cada um lida com ele de uma maneira diferente.

À diferença seria a postura que eu iria adotar desde o primeiro contato com o cliente. Uma postura empática com todos, utilizando uma comunicação não-violenta, treinado o estado de presença e atenção plena, ou seja, perceber o que eu estava fazendo, pensando e sentindo em cada atendimento.

E essa minha jornada de redescobrir a profissão só foi possível com o novo olhar que o Direito Sistêmico me mostrou, pois ele nos permite, desde que a pessoa esteja aberta para uma reforma íntima, uma jornada de autoconhecimento e de coragem: CORAGEM de enxergar a própria situação sem negá-la. E somente quando procuramos nos conhecer melhor, temos possibilidade de olhar para a dor do outro e respeitá-la.

Essa é a minha proposta. Esse é o novo Direito. Esta é a advocacia do futuro, e o futuro já chegou!

Como disse o Ministro Luís Roberto Barroso: “O advogado do futuro não é aquele que propõe uma boa demanda, mas aquele que a evita”.

E não é clichê: você é a mudança que quer ver no mundo!

Vamos juntos?

×